segunda-feira, 10 de junho de 2019

Entrevista com amigxs: Daniel Valente

Saudações caros (as) leitores (as)!

Começamos uma nova etapa de consolidação de projetos deste veículo, a produção de entrevistas com amigos (as) que representam os esforços pela produção de conhecimento nas mais diversas áreas e que atuam como pesquisadores (as) e professores (as) de forma notória.

Para inaugurar este projeto trazemos o amigo Daniel Valente, cuja introdução nunca poderia ser isenta de afetividade, afinal, é uma pessoa que admiro, que respeito e que tive o privilégio de compartilhar os tempos de graduação e mantemos, até hoje, apesar dos contratempos da vida, uma proximidade alegradora.

A escolha de começar com este nobre amigo reside no fato de que o considero muito importante para a minha formação pessoal. Mesmo como colega de sala, muitas vezes, Daniel foi um professor, um excelente professor, daqueles que nos fazem ter interesse e que nos estimula a aperfeiçoar a nós mesmos... Eram horas a fio, discutindo, buscando respostas e construindo perguntas.

Como disse, nenhuma apresentação a este amigo poderá ser isenta de afinidade, portanto, para não delongar esta ocasião, agradeço a sua disponibilidade e atenção dedicada na produção desta entrevista. 

Vamos para a parte grandiosa de dialogar com este nobre amigo:

Daniel Valente Pedroso de Siqueira
Possui graduação em Bacharelado em Filosofia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010), graduação em Licenciatura em Filosofia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2011) e mestrado em Filosofia e Teoria das Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo (2017). Atualmente é pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e pesquisador de filosofia da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: Habermas, Teoria Crítica, teoria da ação comunicativa, modernidade, capitalismo tardio.

Mais informações profissionais-acadêmicas em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4421325J6

Entrevista:

Ricardo Lopes: Como ocorreram seus primeiros contatos com o pensamento filosófico?
Daniel Valente: Os primeiros estudos que travaram relações com o campo filosófico ocorreram, ainda, na época de estudos de direito. As formulações de teoria do Estado, democracia e justiça moral foram temas que me despertaram interesse pela filosofia aristotélica. Posteriormente a isto, e isto há muitos anos atrás, eu tive minha atenção capturada pelos textos clássicos do mundo grego (os textos homéricos, as peças teatrais clássicas, e os tratados de história e a biografias de escritores romanos, como Plutarco). Quando adentrei na faculdade de filosofia, eu já havia decidido suspender meu envolvimento com a faculdade de direito, mas o interesse pelo mundo grego havia sido fortalecido. Àquela altura meu primeiro grande interesse investigativo era analisar os conceitos éticos que haviam sido propagados pelos textos homéricos, textos à respeito da guerra entre gregos e troianos, à contemporaneidade.

Ricardo Lopes: Você poderia narrar um pouco da sua formação? Como foram suas experiências escolares e universitárias?
Daniel Valente: Tive uma formação bastante ampla e muito envolvente, seguindo o mais próximo possível do que se possa entender como formação humanística universal. Saído da faculdade de direito, meus vínculos acadêmicos convergiram inteiramente para a faculdade de filosofia. Tive oportunidade de realizar alguns cursos em outras faculdades, mas todos fundamentados em pensamentos de orientação filosófica (mas, àquela altura, me despertava interesse saber como outras áreas do saber assumiam os estudos filosóficos para suas práticas e vivências como, por exemplo, a faculdade de comunicação social, a faculdade de psicologia, a faculdade de arquitetura e a própria faculdade de direito, mas agora com outro olhar). Minha formação inicial ocorreu inteiramente na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Durante o bacharelado de Filosofia eu dediquei minhas pesquisas sobre a filosofia aristotélica, mais especificamente sua filosofia da natureza e sua discussão sobre o conceito temporal de agora. Procedi com uma tradução inédita de dois capítulos do tratado intitulado Física, com a posterior análise semântica e uma discussão histórico-filosófica. Este trabalho foi muito bem recebido pela acadêmia e tive a oportunidade de apresentar seus resultados na USP, Unicamp e na Universidade Federal de Goiás, em um evento fomentado pela Sociedade Brasileira de Pesquisa Científica e que foi custeado, como premiação concedida, pelo Mackenzie à minha iniciação científica desenvolvida sobre o tema. Foi uma experiência muito enriquecedora porque permitiu travar contatos com pesquisadores de todo o Brasil. Ao término desta pesquisa de IC eu elaborei um trabalho de conclusão de curso sobre o mesmo tema (mas agora sem restrições de tamanho) para obtenção da titulação de Bacharel em Filosofia. Inicialmente eu não possuía pretensões de realizar licenciatura, mas como, antes de concluir o bacharel, eu já havia iniciado outra pesquisa (agora sobre a filosofia alemã e sua discussão em torno do conceito de modernidade, a partir de Hegel e analisando as discussões empreendidas por Adorno e Horkheimer à luz da filosofia reconstrutiva de Jürgen Habermas), eu voltei ao Mackenzie para realizar a licenciatura plena em Filosofia e concluir esta pesquisa. Foi um ano longo, e falo aqui do ano de 2011, porque a carga de estágio, a quantidade de disciplinas e a própria pesquisa, demandavam muito esforço e tempo. Mas, ao término do processo da iniciação científica, eu fui agraciado com uma ótima recepção e outra premiação, para participar da reunião do SBPC em São Luis, no Maranhão, mas como não mais teria vínculo institucional com o Mackenzie, outro pesquisador foi preterido. Ao término desta pesquisa eu elaborei novo trabalho de conclusão, mas agora para a licenciatura, com a temática da modernidade em torno das discussões alemãs (do século XIX e XX). Após concluir meu percurso formativo no Mackenzie, em 2012 eu "migrei" para a USP para dar continuidade à formação dentro do programa de pós-graduação. Foi um período delicado porque exigia adaptação ao novo ambiente e compreensão das dinâmicas da nova instituição. Em 2014 eu adentrei, oficialmente, no programa de pós-graduação em Filosofia e Teoria das Ciências Humanas no departamento de Filosofia da FFLCH/USP, com um projeto de pesquisa sobre a filosofia de Jürgen Habermas e sua discussão crítica reconstrutiva em torno do conceito de razão instrumental. Foi um período de grande crescimento intelectual, que gerou grandes saberes e grandes realizações. E, em 2017, eu conclui este percurso e me titulei como mestre em Filosofia e Teoria das Ciências Humanas, mantendo vínculo contínuo com a USP e também iniciando trabalhos no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), no núcleo de Direito e Democracia.

Ricardo Lopes: Durante a graduação em Filosofia, quais foram as temáticas e os estudos que mais foram significativos para você?
Daniel Valente: Sempre assumi a filosofia em sua acepção mais "romântica", de mãe de todos os saberes, mas sem ilusões quanto a sua atuação pragmática na sociedade contemporânea do capitalismo tardio. Os estudos da filosofia antiga foram os que iniciaram meu percurso e nunca deixaram de me acompanhar, mesmo que houvessem variações à respeito da temática sobre o mundo físico, ou natural, e o mundo social. Grosso modo eu poderia dizer que o tema que sempre me acompanhou foi a questão da sociedade, em suas múltiplas e variadas vertentes (dos aspectos subjetivos de sua formação, sua constituição formal e as orientações comunitárias que são praticáveis dentro da configuração do Estado, e isto imprimia anunciar que eu me dedico aos aspectos da filosofia antiga, da medieval, do campo ético, da filosofia política, das filosofias modernas e contemporânea, bem como da lógica, da filosofia da linguagem, da estética e da teoria do conhecimento, e, como não poderia faltar, a Teoria Crítica).

Ricardo Lopes: Quais pensadores (as) você acredita serem relevantes para os interessados nos estudos da filosofia?
Daniel Valente: É intrigante como uma pergunta tão objetiva como a sua demande uma resposta tão extensa quanto a que apresentarei. Inicialmente acho apropriado anunciar que quaisquer respostas à esta pergunta demanda identificar qual é o entendimento que se assume sobre Filosofia e, também, sobre conhecimento e "vida". A Filosofia tem uma grande riqueza de saberes porque é o campo investigativo que engloba todos os outros saberes. Eu não posso deixar de mencionar Aristóteles como um filósofo de extrema importância para o descobrimento do pensamento filosófico, ainda que muito dos estudos aristotélicos sejam "datados" (como, por exemplo, seus estudos da biologia natural, ou da astronomia). Mas em aspectos políticos e educacionais, os tratados aristotélicos mantém sua importância em textos como Política, Ética a Nicômaco, ou mesmo que não sejam os temas primordiais, sua lógica impecável apresentada na Metafísica, no Organon, nas Categorias e no De Anima e na Física. Aristóteles é, sem dúvida, um pensador antigo que joga muita luz sobre nossas sociedades atuais. Possui leituras sobre estética e poesia que regem grande partes das discussões, e dos juízos, que fundamentaram a modernidade e que se aplicam, também, à contemporaneidade. Isso não quer, de maneira alguma, sugerir que devamos ignorar outros filósofos da antiguidade clássica grega, mas apenas que minha predileção converge sobre Aristóteles. Eu não pretendia ser tão profícuo em uma resposta que sugere asserção objetiva para não cansar os leitores, mas se ficarmos com aqueles que são considerados personalidades influentes, eu mencionaria Kant, Hegel e Marx (nesta ordem). Cada um ao seu turno promoveu mudanças drásticas à respeito de um anterior-e-posterior. Kant é, decididamente, o primeiro filósofo da modernidade, ainda que somente com Hegel que se tenha problematizado a modernidade. Mas nenhum deles poderia existir sem Rousseau e seu brilhante Do Contrato Social. Marx marca ponto de destaque por ter inaugurado o que se convenciona chamar de materialismo histórico. Através do método dialético hegeliano, Marx empreendeu uma leitura histórica crítica sobre a economia e a politicou. Não faço referência direta ao aspecto revolucionário ipso facto de suas abordagens críticas, mas como seus tratados e escritos revolucionariam a maneira de pensar e conceber o mundo. Em certas medidas existem incongruências e falhas no pensamento marxiano, mas isto não dilapida sua importância. Neste aspecto as três grandes críticas de Immanuel Kant (a Prática, a Pura e a do Juízo), bem como sua Paz Perpétua e a Metafísica dos Costumes, devem figurar como leituras importantíssimas. No terreno hegeliano, temos a grandiosa Ciência da Lógica e sua Filosofia da História, sem deixar de mencionar toda a elegância do movimento dialético apresentado em sua Fenomenologia do Espírito. Marx é um caso à parte dada sua ampla contribuição aos distintos campos do saber filosófico e sociológico, mas pensando em ápice de momentos, a Ideologia Alemã e o Capital (com especial enfase sobre o primeiro e o terceiro livros, e remetendo os Grundissse como continuação natural deste trajeto marxiano) poderiam marcar com precisão parte de sua contribuição. Weber é alguém que por vezes parece negligenciado no ramo filosófico porque ele diverge da tradição marxiana (mesmo que György Lukács, por exemplo, tenha lido Marx à luz de Weber), mas que tem uma importância para os estudos de sociedade que não se pode permitir esquecer (ainda que seja detentor de uma leitura eurocêntrica, a qual, por sinal, o próprio autor nunca escondeu). Seus Escritos Políticos e das Religiões são brilhantes, bem como sua Ética Protestante e do Espírito do Capitalismo. Weber consolidou asserções à respeito do Estado burocrático e totalmente administrado que orientou grande parte das leituras do século XX. Mencionaria Lukács com sua Teoria do Romance e sua História e Consciência de Classe, e Max Horkheimer com Teoria Crítica e Teoria Tradicional e o Eclipse da Razão. A parceria de Horkheimer com Theodor Adorno, que resultou em Dialética do Esclarecimento, é importante para se compreender o pessimismo democrático dos teóricos franklinianos, que foram convencionados a serem chamados de "circulo Crítico da Teoria Crítica". De Adorno eu poderia apontar o clássico Dialética Negativa, mas também o Quando as Estrelas Descem à Terra, porque aponta para uma crítica da manipulação midiática que sofremos através das leituras "astrológicas". O Homem Unidimensional de Marcuse e seu Razão e Revolução mostram porque Herbert Marcuse alcançou patamar de celebridade durante os movimentados, e turbulentos, anos de 1960 - se tornou uma celebridade nos mesmos termos que Jean Paul Sartre o era, ainda que por apresentar leituras distintas. Um autor que destoa do círculo da Teoria Crítica, mas que é assumido como o "último metafísico" é Martin Heidegger. Seu vínculo com o III Reich fez com que fosse publicamente assumido como "alguém a não se ler", mas seu Ser e o Tempo é uma obra monumental que vem na toada dos estudos fenomenológicos de Hurssel. Invariavelmente eu apresento obras em maior número dos autores pelos quais nutro simpatia intelectual e interesse investigativo, este é o caso, como havia sido de Aristóteles, de Jürgen Habermas: Mudança Estrutural da Esfera Pública é um livro que apresenta uma brilhante reconstrução dos conceitos de sociedade civil e esfera pública. Eu o recomendaria aos leitores de filosofia que têm interesse sobre "nossos dias atuais", especificamente quanto ao que se refere aos modelos de sociedades que temos à disposição e em como interagimos socialmente uns com os outros. Técnica e Ciência como Ideologia marca uma discussão crítica sobre como a tecnologia nos aprisiona, algo que diverge da premonição marxiana de que a tecnologia libertaria as pessoas das opressões do mundo do trabalho. Problemas de Legitimação do Capitalismo Tardio marca uma guinada orientacional para a crítica ao capitalismo sistêmico, trilha que resultará na gigantesca Teoria da Ação Comunicativa. Direito e Democracia apresenta ao mundo o princípio de democracia deliberativa, algo que permitiu Habermas apresentar um projeto de constituição para a União Europeia (pautada pelo princípio de solidariedade). Temos, é claro, muitos e variados pensadores-filósofos. A Estrutura das Revoluções Científicas de Thomas Kuhn traz à discussão o aparato de dominação dos "círculos dos eleitos" das ciências, assim como a Teoria da Justiça do contratualista John Rawls. Mas creio ser adequado apresentar livros que não exijam tanta energia quantos estes para um público que se encontre "às portas de descobrir a filosofia". Para estes eu poderia recomendar o delicioso Orientação Filosófica, de Marcel Conche, ou mesmo Uma Breve História da Filosofia de Roger-Pol Droit. Para travar relações com a produção brasileira, Gerard Lebrum escreveu o interessantíssimo A Filosofia e sua História,  e Jaspers tem o seu Introdução ao Pensamento Filosófico que é de uma elegância impar. Eu lamento muitíssimo pela extensão da resposta, mas, mesmo ela longa, eu digo: me controlei para não a prolongar mais e já apresento minhas desculpas por ter deixado passar muitas outras referências.

Ricardo Lopes: Qual o seu objeto de investigação neste momento?
Daniel Valente: O capitalismo e, mais particularmente, como ele age e rege nossas sociedades. Tenho pensado no aspecto patológico social, mas doenças com que adoecemos por vivermos sobre a égide do capitalismo. Não penso, de maneira alguma, em sugerir que venhamos a suprir o papel moeda como mediador de nossas relações, mas creio que uma discussão crítica sobre como temos orientado nossas condutas de vida à partir da ilusão de lucro pode ser proveitoso. 

Ricardo Lopes: Sei que no período de graduação você dedicou grande tempo com a obra de Aristóteles, como você pensa que este esforço contribuiu para o seu entendimento da filosofia?
Daniel Valente: Resisto a responder sua pergunta com um "absolutamente". Aristóteles imprimiu sobre mim tamanha influência que, por vezes, sou levado a considerar até onde estou procedendo mediante sua lógica frente a situações que parecem não mais suportar esta orientação de pensamento (e digo isso em consideração à imediatez com que as dinâmicas contemporâneas têm sido pautadas). Mas o vínculo do pensamento aristotélico, de proceder por categorias, em um trajeto lógico processual, é algo que acalenta o espírito mais agitado (ahahahah). Recuperando sua amplitude teórica, e seu interesse investigativo à respeito de todos os saberes, posso afirmar, sem temor de exagerar, que Aristóteles proporciona uma amplitude de horizonte de compreensão não visto por qualquer outro filósofo.

Ricardo Lopes: O que te levou ao estudo de J. Habermas?
Daniel Valente: Poderia me limitar a dizer que foi pela sua abordagem crítica e deveras "esperançosa" sobre nossa vida contemporânea. Habermas recusa a asserção definitória de "fim da história" porque, ainda que tenho muitíssimas orientações de pensamento, ele é neo-hegeliano e assume stricto sensu o aspecto processual contínuo da história. Eu disse que poderia me limitar a esta resposta, mas ela não seria completa. Eu tive o prazer de conhecer a filosofia de Jürgen Habermas durante minha graduação e sou eternamente grato ao professor, que foi meu orientador e se tornou um amigo, Roger Fernandes Campato. Eu desejava trabalhar com ele, tê-lo como interlocutor em debates, e Habermas, que também é seu autor de formação, foi a melhor opção para iniciar este trabalho conjunto. Creio que esta dupla resposta dá conta da pergunta. Existem sim motivos teóricos e de afinidade pessoal (tanto de entendimento de mundo como de cordial admiração intelectual pelo professor) que surgem como resposta à esta pergunta.

Ricardo Lopes: Qual conselho você daria para quem está interessado a iniciar os estudos em filosofia?
Daniel Valente: Sejam honestos consigo mesmos. Não assumam maior ansiedade do que o mundo já imprime sobre vocês. Não esperem respostas claras e óbvias, não se assustem, ou se machuquem, em demasia pelos confrontos com que a filosofia provocará em suas vidas (enquanto entendimentos sobre a vida). Permitam-se se apaixonarem, como ato fisiológico de atração, pelas descobertas e conhecimentos e tenham paciência. O percurso filosófico é extenso, longo e segue uma dinâmica temporal não regida como entendemos. Temos enfrentado uma realidade que anda a cultuar saberes consumíveis, elevando à potência de celebridade personalidades que se auto-intitulam filósofos e exigindo respostas assertivas. Existe um duplo movimento: uma renovada admiração pela personalidade intelectual (que é, em suma, a definição de filósofo) e uma repulsa rancorosa à esta mesma personalidade (e isto, em uma maioria quase plena, porque se dedicar a este campo do saber não é algo simples, fácil e rápido e demanda muito de quem se permitir ser escolhido pela Filosofia). O exercício de auscultação é tão imprescindível quando o exercício de fala, caso contrário seriamos retóricos e não sábios.

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Att.
Prof. Ricardo Lopes

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